Tertúlia Surrealista

 Agradecemos a todos os que puderam estar presentes na tertúlia surrealista.Dedicamos esta tertúlia ao Mestre Cruzeiro Seixas, a quem agradecemos a presença, com todo o carinho e admiração pelo seu testemunho pessoal e profissional. Um forte agradecimento a António Gonçalves, Miguel Gonçalves Mendes, Miguel-Manso e Nuno Moura. O nosso reconhecimento e agradecimento especial a António Cândido Franco, pela sua gentileza e disponibilidade na organização desta tertúlia.

Tertúlia Surrealismo

 Coelacanto no Jornal de Notícias, Edição de 11.02.2011

A Coelacanto chegou a mais duas livrarias:

• Livraria Fontes de Letras - R. Flores 10/12, Montemor-O-Novo
• Livraria Colibri - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Av. de Berna, 26-C, Lisboa 

Maria Aldina da Costa Neves Forte (10.01.1939-25.01.2011)

Ainda estamos sem palavras. Assim como a Aldina apareceu, desapareceu-nos rápido demais.

Tivemos oportunidade de a conhecer através da Perfeita Homenagem ao marido e poeta António José Forte, na qual ela contribuiu não só com a Perfeita Ilustração, mas também com toda uma forma de ser e estar que nos deu a luminosidade e sentido de humor que em determinados momentos nos fizeram tanta falta e que transbordaram para lá das páginas da Coelacanto …

Da Aldina guardamos a disponibilidade e amizade com que nos tratou, e estamos eternamente gratos. Desejamos e tudo faremos para que a sua obra não seja esquecida.

Obrigado Aldina.

O Primeiro Número da Coelacanto contou com a colaboração dos seguintes autores:

Eduardo de Sousa - Letra Livre \ Miguel Martins \ Manuel de Freitas \ Miguel Manso e Nuno Moura \ Diogo Vaz Pinto \ David Teles Pereira \ Rui Miguel Ribeiro \ Zetho Cunha Gonçalves \ Matéria prima \ Manel Cruz \ Flur \ Louie, Louie \ José Soudo \ Luís Henriques \ Cláudia Clemente \ André E. Teodósio \ Cruzeiro Seixas
 
Perfeita Homenagem a António José Forte por:
Luiz Pacheco \ António Barahona \ Vitor Silva Tavares \ Herberto Helder \ Luís de Oliveira \ Rui Caeiro \ Paulo da Costa Domingos \ Manuel de Freitas \ Zetho Cunha Gonçalves \ Aldina

A Revista Coelacanto está disponível para venda nos seguintes locais:

Em Lisboa:

Livraria Sá da Costa: Rua Garrett, 100  (Chiado, junto à Brasileira)

Livraria Trama:Rua São Filipe Nery, 51-A

Livraria Letra Livre : Calçada do Combro, 139

Livraria Pó dos Livros: Avenida Marquês de Tomar n.º89

Livraria Carpe Diem: Rua de O Século 79Loja de Musica Matéria Prima:  Bairro Alto, Rua da Rosa 197 

No Porto:

Livraria Utopia - Rua da Regeneração, 22 (à Praça da República)

Em Braga:

Livraria 100ª Página - Casa Rolão Av. Central nº 118-120

Também é possível a encomenda directa através de revistacoelacanto@gmail.com

"Presto testemunho, narro locais de encontro, evoco locais de desencontro, refiro as insuficiências do amor, a inutilidade das ferramentas, a fragilidade do vulcão…" Artur do Cruzeiro Seixas

"Eu não faço para criar o culto, a minha questão é que meu tempo é limitado. Acredito que a vida acaba e infelizmente, porque é fantástico estar vivo, mas acredito que acaba, e a fama não me vai dar nada na vida, pelo contrário tenho consciência que a fama nos afasta um bocado dos outros...." Manel Cruz

"...quando saio para a rua sem ser profissional, tento ser o mais amador possível, no sentido da paixão, tento que a fotografia não tenha nada para me atrapalhar, tento estar de coração aberto, discreto, câmara simples nas mãos." José Soudo

AINDA NÃO

Ainda não
não há dinheiro para partir de vez
não há espaço de mais para ficar
ainda não se pode abrir uma veia
e morrer antes de alguém chegar

ainda não há uma flor na boca
para os poetas que estão aqui de passagem
e outra escarlate na alma
para os postos à margem

ainda não há nada no pulmão direito
ainda não se respira como devia ser
ainda não é por isso que choramos às vezes
e que outras somos heróis a valer

ainda não é a pátria que é uma maçada
nem estar deste lado que custa a cabeça
ainda não há uma escada e outra escada depois

para descer à frente de quem quer que desça

ainda não há camas só para pesadelos

ainda não se ama só no chão

ainda não há uma granada
ainda não há um coração

A Coelacanto

A Coelacanto é uma publicação que toma a forma de revista impressa em papel, sendo o seu intuito divulgar objectos poéticos, literários e plásticos.
É nosso propósito subordinar cada número da revista a um tema concreto. Assim, o primeiro número será dedicado ao tema “De culto”, entendido este, como forma de em círculos restritos e quase “clandestinos”, obras e autores das várias áreas de criação (da poesia ao cinema, das artes plásticas ao ensaio e à prosa de ficção), tomarem um espaço central na sua fruição vivencial.
Todos os números da revista terão um destaque para a obra e a figura de um autor, que designamos por “Perfeita homenagem”. Para este primeiro número, escolhemos a obra e a figura do poeta António José Forte.
“Moralidade, Mensagem, Boa Viagem!”

Coelacanto - s. m. Espécie de peixe fóssil que se considerava extinta até ser pescado um exemplar no canal de Moçambique em 1939 e outro a oeste de Madagáscar no fim do ano de 1952.
A descoberta do Coelacanto despertou um sonho para KZ, personagem do Conto “Coelacanto” de Herberto Helder, que certo dia deixou escrito “Vou procurar um coelacanto. E nunca mais voltou, nunca mais voltará”…